terça-feira, 28 de julho de 2009

Artigo sobre o SUCESSO


Para muitos ter sucesso é ser bem sucedido profissionalmente, para outros é constituir um família e ser feliz, e para tantos outros é ter riqueza material. As definições de sucesso são as mais variadas possíveis. Às vezes, sucesso é ter muitas coisas. Às vezes, é ser alguma coisa. Ou mesmo, o equilíbrio entre o ter e o ser.
Seguir sua vocação, trabalhar em um local estimulante e administrar suas finanças são alguns dos “ingredientes” para conquistar o sucesso. Para Aristóteles, quando alguém tem compromisso com a excelência, realiza seu trabalho com sucesso, e assim alcança os resultados desejados.
Satisfação. Para muitos essa é a palavra certa para definir sucesso, e para torná-lo duradouro o auto-conhecimento é um aspecto essencial. Segundo Tom Morris, professor da Universidade de Notre Dame, a essência do verdadeiro sucesso não está na fama, dinheiro, poder e status. Para ele, estes são apenas efeitos colaterais do sucesso.
Sucesso é ter felicidade, é estado de espírito. É o equilíbrio entre o ter e o ser. É vontade de viver e progredir. E como diria Aristóteles, fazer o bem é a essência do sucesso.
A paixão exerce um impacto bem significativo na área profissional. Mark Albion, professor da Universidade de Harvard, realizou uma pesquisa com 1500 profissionais, onde 82% escolheram o emprego por causa do salário, e apenas 17% porque gostavam. Depois de 20 anos, Albion encontrou-se com 101 milionários, onde 100 faziam parte dos 17%. Planejamento, paixão e motivação!
Com planejamento caminhos são traçados e boas oportunidades são identificadas. Estabelecem-se objetivos e maneiras de alcançá-los. Já a motivação é necessária, pois é o desejo interno que faz a pessoa prosseguir, apesar dos obstáculos, em busca de seus sonhos e consequentemente do sucesso.
Deve-se relacionar sucesso com excelência. Pessoas preocupadas com a excelência são pessoas de sucesso não só no trabalho, mas também na vida. São respeitadas, admiradas e imitadas.
Izabella

terça-feira, 7 de julho de 2009

Paraíso da transgressão


Em “O Alienista”, Dr. Bacamarte médico formado em Portugal, instala-se em Itaguaí com o objetivo de estudar a loucura e sua classificação. Após muitas leituras científicas põe-se a levar para a Casa Verde, além de loucos mansos, os furiosos e os monomaníacos, cidadãos estimados e respeitados. Pessoas aparentemente ajuizadas, mas que, segundo as teorias do cientista, revelavam distúrbios mentais.
Trazendo para a atualidade temos o caso de Lindemberg, que seqüestrou e matou a ex-namorada Eloá Pimentel. O caso traz à tona incômodos questionamentos que a humanidade se faz sempre que está diante de situações como essa: como uma pessoa, até então insuspeita, é capaz de cometer um crime tão bárbaro? Por que umapessoa aparentemente normal pode fazer as piorescoisas sem sentir remorso?
Personalidades que podem, eventualmente, levar a gestos extremos como o de Lindemberg são mais comuns do que se imagina. A psicopatia atinge cerca de 4% da população, segundo a classificação americana de transtornos mentais - sendo assim, um em cada 25 brasileiros enquadra-se nesse perfil. Os graus de psicopatia variam do mais leve, como pequenos delitos e mentiras recorrentes, ao mais grave, que seriam os assassinatos e grandes golpes financeiros. As pessoas com perfil psicopático estão espalhadas em diferentes esferas do cotidiano, o desafio é identificá-los e saber lidar com eles.
"O psicopata é como o gato, que não pensa no que o rato sente. Ele só pensa em comida. A vantagem do rato sobre as vítimas do psicopata é que ele sempre sabe quem é o gato" afirma Robert Hare.
O psicólogo canadense Robert Hare aponta como características de um psicopata o egoísmo, a falta de amor ao próximo e a indiferença em relação ao sofrimento alheio. Portanto, a maior parte da população mundial tem um certo grau de loucura! Vemos crianças morrendo de fome em um mundo com excedentes de alimentos, família sem atendimento médico, pessoas morrendo de doenças que já possuem cura, tudo diante da indiferença. Indiferença da população e dos governos. E pouco se vê horror ou indignação, porque banalizamos a tragédia e endurecemos nossos corações. Somos todos um bando de psicopatas!
Crianças continuarão a ser estupradas, inocentes mortos, velhinhos roubados e mulheres trancadas em suas casas... Vivemos feito bando de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, à alienação e à indiferença, para agüentar uma realidade cada dia mais confusa. Bem-vindos paraíso da transgressão!
Izabella